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AFUSE PROMOVE ATO NESTA SEXTA (25) EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA E DE QUALIDADE

Como parte da 26ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, coordenada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação (CNTE), a AFUSE realizará na próxima sexta-feira (25), às 10 horas, uma mobilização diante da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc).

Durante a manifestação, a direção do sindicato entregará um documento à secretaria com as principais reivindicações da categoria e um manifesto em favor do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (Iamspe).

A 26ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública chama a atenção para a precarização das escolas públicas com processos de privatização, que transferem recursos públicos para agentes privados e promovem retrocesso em aspectos como direitos, gestão democrática, inclusão escolar e valorização das carreiras das trabalhadoras e trabalhadores em educação.

No ano em que o país discutirá a elaboração do terceiro Plano Nacional de Educação (PNE), a AFUSE denuncia que em São Paulo, a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) insiste na estratégia de entregar a educação para a iniciativa privada, por meio da terceirização e privatização do ensino público estadual, enquanto as pautas emergenciais de quem trabalha nas escolas segue ignorada.

Por isso, o sindicato cobrará a implementação de um plano de carreira que corrija as injustiças e valorize os profissionais do ensino, a reposição das perdas salariais, incluindo aposentados e aposentadas, respeito à data base, contratação com concurso público, revisão e adequação dos módulos escolares, dentre outros temas.

Presidenta da AFUSE, Rosana Aparecida da Silva, destaca que o momento é de mobilização para barrar os retrocessos e garantir melhorias para quem faz a educação em São Paulo. “Vamos fazer entrega do nosso manifesto em todas as diretorias de ensino e um grande ato na Praça da República buscando a nossa data-base, melhores condições de trabalho e a valorização do Iamspe, que é um patrimônio nosso”, disse.

 

IAMSPE pede socorro

A AFUSE também cobrará medidas do governo contra a precarização do IAMSPE. Um dos principais problemas enfrentados pelo instituto é a redução constante da aplicação de recursos por parte do governo, que historicamente não cumpre com sua cota-parte, enquanto a cobrança é aplicada a servidores e servidoras mensalmente.

 

Os cortes de verbas têm levado a uma diminuição significativa dos serviços oferecidos, incluindo a redução de equipes médicas, diminuição de exames e procedimentos e a limitação de acesso a tratamentos especializados.

Diante disso, servidoras e servidores que já encabeçam as estatísticas de adoecimento em função da falta de concursos públicos, sobrecarga de trabalho, a estagnação salarial e falta de perspectivas de carreira, ficam também sem uma assistência médica que possa oferecer atendimento.

 

ATO DA AFUSE EM DEFESA DA EDUCAÇÃO

25 de abril, às 10h

Em frente à Secretaria de Estado de Educação de São Paulo

Praça da República, 53 – Metrô República