Proposta sugere parceria entre governo, entidades da educação e comunidade escolar.
Nos últimos tempos temos convivido com uma verdadeira catástrofe nas esferas da educação pública, promovendo cenas típicas de uma guerra civil nas escolas, protagonizada, em alto escalão, pelo ocorrido no dia 13/03/2019 na Escola Estadual Raul Brasil, no município de Suzano/SP, que resultou em diversas mortes e outros tantos feridos, além do abalo psicológico que ficará nos sobreviventes e em seus familiares. Essa onda avassaladora de violência, muito impulsionada pelos discursos de ódio e o incentivo ao uso de armas de fogo, já foi alvo de muitas avaliações e observações por parte da AFUSE, entidade que representa uma grande parcela de profissionais que fazem parte da rotina das escolas e são alvos constantes de ameaças e ataques, em um ambiente que tem sua origem baseada na construção do saber.
Diante dessa triste realidade, a AFUSE se posiciona de maneira enfática e chama atenção para a responsabilidade que o Governo do Estado tem nessa situação, na elaboração emergencial de um plano estadual que tenha como objetivo a promoção da paz nas escolas e que trate de maneira razoável dessa questão, que tem um cunho comprovadamente amparado nas distorções sociais. Para tanto, será necessário um amplo debate que considere os vários aspectos que englobam a violência que vem ocorrendo de maneira cada vez mais latente, envolvendo governo, entidades representativas da educação pública estadual e a comunidade escolar. No nosso entendimento, só o diálogo entre essas partes envolvidas nessa temática resultará em um plano participativo e eficaz, sintonizado com a realidade da educação, sem perder o caráter pedagógico estrutural. Por isso, além de propor publicamente a criação dessa comissão de elaboração envolvendo esses atores já citados, essa reivindicação passou a ser uma das nossas grandes prioridades no que diz respeito as condições de trabalho e vida.
NÃO À REFORMA DA PREVIDÊNCIA
22/03 - DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO
A AFUSE mantém o compromisso de não aceitar qualquer mudança previdenciária que rebaixe direitos da classe trabalhadora e da sociedade em geral, especialmente dos servidores públicos e dos profissionais da educação. Isso porque consideramos haver muitas questões a serem corrigidas no financiamento da Previdência Pública, sobretudo referente a dívidas estratosféricas de empresas e governos que deixaram de aportar recursos no sistema previdenciário, o que não justifica rebaixar direitos de quem sempre contribuiu corretamente para obter a sua aposentadoria. Tão logo seja protocolada na Câmara dos Deputados a proposta de reforma dos Militares produziremos um amplo documento de análise voltado especificamente para a situação dos servidores públicos. Como forma de protesto e resistência, é de suma importância que participemos, além das nossas atividades específicas do nosso calendário de luta, do Dia Nacional de Luta e Mobilização em Defesa da Previdência foi definido em conjunto pela CUT, Força Sindical, CTB, UGT, CSB, intersindical Luta e Organização, CSP-Conlutas, Intersindical-Central da Classe Trabalhadora, CGTB e NCST. Verifique na sua região o local de mobilização e participe, pois SE VOCÊ NÃO LUTAR A SUA APOSENTADORIA VAI ACABAR!