Antes mesmo do grande ato de encerramento do “Dia Nacional de Paralisação”, marcado para 19h, a avenida Paulista já estava ocupada por 250 mil pessoas que se uniram para protestar contra as Reformas da Previdência e Trabalhista propostas pelo governo ilegítimo de Michel Temer.
Mais uma vez, a Paulista foi tomada pelos movimentos sindical e sociais. Porém, desta vez, tinha cores e contornos diferentes. As organizações de esquerda ganharam a companhia de quem não milita em nenhuma frente, mas perdeu a paciência com a sequência de ataques aos direitos da classe trabalhadora.
A pá de cal, sem dúvida, foi a tentativa de impor a Reforma da Previdência, que unificou a insatisfação popular com Michel Temer (PMDB).
Na memória popular, está a imagem do “pato amarelo” da Fiesp, uma das principais financiadoras do golpe político que retirou do poder a presidenta eleita do Brasil, Dilma Rousseff, e que deu início ao processo de tentativa de retirada dos direitos da classe trabalhadora. Ao passar na frente da sede da entidade patronal, os manifestantes ironizavam gritando “cadê o pato?”
A classe trabalhadora deu o seu recado para o governo golpista de Michel Temer. Hoje, em São Paulo, várias categorias pararam e isso demonstra nossa capacidade. Ou o governo retira o projeto do Congresso Nacional ou nós vamos paralisar o país inteiro e fazer uma greve geral.
A diferença dessa para as outras manifestações, é que além desse visual maravilhoso da avenida Paulista, hoje paralisamos o Estado de São Paulo e o país.
A AFUSE se fez presente, não só na avenida Paulista, mas em todo o Estado de São Paulo, tomando as ruas nas diversas regiões, em uma clara demonstração da nossa indignação e contrariedade com essas nefastas reformas propostas pelo (des)governo Temer, que conta com o apoio do governo de São Paulo no arrocho e nas injustiças cometidas contra o funcionalismo público.
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