Se tivéssemos que definir em uma palavra o resultado da atuação da AFUSE no primeiro semestre de 2018, considerando os meses de abril, maio, junho e julho, a palavra que mais se encaixaria seria: AVANÇO!
A negociação sempre foi a aposta feita pela direção da entidade, apontando as necessidades emergenciais da categoria, bem como os caminhos alternativos para a solução dos problemas postos na nossa rotina de vida e trabalho. E deu resultado, em partes, no que diz respeito a alguns “gargalos” que a AFUE chamava atenção.
Vamos a esses avanços concretos?
CERTIFICAÇÃO DO GOE – Através das negociações feitas pela direção da AFUSE, foi prorrogada a Certificação dos GOEs, garantindo a continuidade de todos/as até a próxima certificação.
CONCURSO PÚBLICO REGIONALIZADO PARA AOE – Mais uma vitória da AFUSE nas negociações, o que garantiu a execução de uma reivindicação histórica da categoria, com a responsável preocupação de garantir um ajuste na deficiência de funcionários/as.
OBS.: A AFUSE JÁ SOLICITOU À EDUCAÇÃO A REVISÃO DO MÓDULO ESCOLAR!!!
CULTURA PARA OS/AS FUNCIONÁRIOS/AS - Após a reivindicação da AFUSE no dia 13/07, em reunião com o secretário da Educação, de que FOSSE EXTENSIVO AOS/ÀS FUNCIONÁRIOS/AS DA EDUCAÇÃO DO QAE e QSE, o benefício criado pela Resolução SC 061, de 06/07/2018, publicada no DOE em 11/07/2018, na qual o secretário de Cultura tornava gratuita a entrada nos museus da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo de policiais civis e militares, professores, diretores e coordenadores da educação pública estadual, O GOVERNO ATENDEU A NOSSA SOLICITAÇÃO!
Foi publicado no DOE do dia 14/07/2018, uma nova Resolução pelo secretário da Cultura, incluindo os/as funcionários/as do QAE e QSE na abrangência desse importante benefício!
PROGRESSÃO - DEPOIS DO AVANÇO CONQUISTADO PELA AFUSE, QUANDO DA PUBLICAÇÃO DO DECRETO 63.471/18, QUE TRATA DA PROGRESSÃO DO QAE, a direção esteve em audiência com o secretário da Educação, João Cury Neto, no dia 13/07/2018, COBRANDO CELERIDADE NA RESOLUÇÃO QUE REGULAMENTARÁ A PROGRESSÃO, uma vez que a medida significará um ganho para os/as funcionários/as da educação.
AINDA TEMOS MUITA LUTA PELA FRENTE!
Esse conjunto de medidas FOI UMA CONQUISTA ÚNICA E EXCLUSIVA DA AFUSE e da categoria, que apostou na sua entidade e na propriedade que o sindicato tem com relação ao conteúdo das questões funcionais e salariais dos/as funcionários/as.
É fato, também, que ainda temos GRANDES LUTAS PELA FRENTE, COMO, POR EXEMPLO, A REPOSIÇÃO DE NOSSAS PERDAS SALARIAIS, VALOR FACIAL DO TÍQUETE, FREAR A TERCEIRIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO, GESTÃO DEMOCRÁTICA E PÚBLICA, entre outros, mas nosso rumo está e sempre esteve dado, apostando na nossa unidade no poder de negociação da AFUSE.
FATOS:
* Piso salarial em 1995 (governo Covas) - 2,87 salários mínimos = R$ 2.737,98 (valores atuais). Obs.: note-se que, em seguida, com o falecimento de Covas, Geraldo Alckmin assumiu o governo e iniciou a política de arrocho salarial.
* Salário mínimo atual - R$ 954,00
* Se isso fosse traduzido em REPOSIÇÃO salarial (diferente de reajuste), as perdas atuais pairam na ordem de 172,2%, uma vez que o nosso piso é de R$ 1.005,79.
* Considerando a inflação do período e a valorização salarial proposta aos Estados pelo governo Lula (65% acima da inflação), teríamos hoje um piso salarial R$ 4.002,75, considerando reposição inflacionária e 3% de reajustes anuais, enquanto política salarial.
CONCLUSÃO:
* Valorização é princípio de carreira
* Poder de compra da categoria extremamente comprometido
* Para uma família de quatro pessoas, em média, seria menos que um salário mínimo para gastos com necessidades básicas, como educação, formação, alimentação, cultura, lazer, entre outros
ASSIM CONSTRUÍMOS, ASSIM PROGREDIMOS!!!