APOSENTADO: cuide do amanhã!!

 

No dia 24 de janeiro comemora-se o DIA DO APOSENTADO! No entanto, a realidade no Brasil, sobretudo na educação, ainda é desanimadora.


A população que mais cresce no Brasil é a de idosos. Para 2025, o IBGE estima que o Brasil tenha uma população de cerca de 32 milhões de pessoas nessa faixa etária. São idosas as pessoas com mais de 65 anos nos países desenvolvidos, e com mais de 60 nos em desenvolvimento, de acordo com padronização da Organização Mundial de Saúde.

 

Cientificamente sabe-se que o processo de envelhecimento não pode ser detido. Mas pode ser retardado. Alguns vivem mais, mantêm-se muito jovens para a sua idade cronológica e têm uma qualidade de vida melhor do que outros por diversos fatores. Entre eles, as condições socioeconômicas, culturais, de personalidade, da maneira como vêem o mundo, de espiritualidade, dos estímulos que recebem. Além disso, há as características de comportamentos e predisposições que são herdadas geneticamente.

 

EDUCADORES DE OLHO NO CORAÇÃO E NA PRESSÃO - As doenças que mais causam óbitos entre idosos são a cardiopatia e a hipertensão. No caso dos/as aposentados/as da educação, de acordo com pesquisa do Dieese, o problema de saúde que ocorre com maior freqüência é a pressão alta, causada em grande parte por falta de exercícios físicos, alimentação inadequada e estresse. O estado com maior incidência da doença é Goiás, com 60,9% das ocorrências, e o de menor índice é o Paraná, alcançando 34,6%.

 

A atividade física, recomendada por um profissional de educação física, é uma das alternativas mais eficazes para esse tipo de doença, desde que bem orientada e que esteja de acordo com as necessidades de cada um.

 

Depois da pressão alta, os problemas de coluna estão entre as principais dificuldades encontradas pelos profissionais da educação aposentados, causados pelo grande número de horas passadas em posições incômodas. Outras doenças recorrentes, segundo o estudo, são varizes, devido ao longo tempo em que os docentes permanecem em pé, além da osteoporose e artrose. A perda muscular é também fator de preocupação com o decorrer da idade.

 

Destacam-se, em menor incidência, as doenças respiratórias, muitas vezes provenientes de alergias provocadas pelo pó de giz, e os problemas de voz, pelo excesso de tempo em que o professor permanece falando. O estado em que o problema é mais recorrente é o Maranhão, totalizando 25% das ocorrências entre

as doenças analisas.