Como se não bastasse a MANOBRA REGIMENTAL que o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) aplicou nos servidores, antecipando das 19h para às 09h a votação da INFÂME Reforma da Previdência para os/as servidores/as públicos/as estaduais (certamente a pedido do governador Dória) no dia de hoje, 03/03/2020, o governo e seu aparato militar armou uma verdadeira “praça de guerra” dentro e fora da ALESP. Eram milhares de servidores/as, pais e mães de famílias, dentre as diversas categorias do funcionalismo, sendo agredidos com cassetetes, balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio; ou seja, profissionais do serviço público tratados/as como se fossem bandidos/as e delinquentes. Tudo isso por estarem ali, na luta pelo devido direito à aposentadoria e contra o confisco salarial.
DEPUTADOS/AS TRAIDORES/AS DO FUNCIONALISMO CUMPRIRAM AS ORDENS DO GOVERNADOR DÓRIA
Depois de tanta confusão, agressões e maus tratos, a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou hoje pela manhã a proposta de reforma da Previdência dos servidores públicos do estaduais, em segundo turno, com 59 votos a favor — dois a mais que os 57 necessários para a aprovação — e 32 contra. A PEC aprovada, fará mudanças como o fim do acúmulo de benefícios temporários, o aumento da idade mínima (65 para homens, e 62 para mulheres) e regras de transição que incluem o chamado “pedágio”, ou seja, os trabalhadores que hoje pretendem se aposentar terão de dobrar o tempo de contribuição restante.
Já o aumento da alíquota de contribuição que passará de 11% para 14%, que faz parte do conteúdo PLC 80/2019, segue em discussão e na ALESP.
Uma demonstração de LUTA AGUERRIDA da AFUSE
AFUSE mais uma vez presente na luta contra a Reforma da Previdência
Desde novembro de 2019, ocasião na qual foi protocolada a PEC 18 (Reforma da Previdência), a AFUSE esteve persente em todas as manifestações e demais ações que buscavam barrar mais esse absurdo cometido pelo governo Dória. Vamos inúmeras atividades, visitas aos gabinetes, pressão nas bases dos/as parlamentares, entre outros. E lá estava a AFUSE, com sua militância, fortalecendo as trincheiras de resistência, em conjunto com os/as demais servidores/as públicos/as. Ainda que a famigerada Reforma da Previdência tenha sido aprovada, em que pese a truculência e a agressividade utilizadas contra os/as servidores/as, DEMOS MAIS UMA DEMONSTRAÇÃO DE ORGANIZAÇÃO, PERSISTÊNCIA E RESITÊNCIA! A luta continua porque é necessária.
JUNTOS SOMOS FORTES